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O W3C Brasil lançou, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), vídeo sobre a importância dos dados abertos no cotidiano das pessoas. A animação faz parte do projeto Transparência Ativa e Dados Abertos: fomento à participação ativa da sociedade civil, realizado pelo W3C Brasil em parceria com a UNESCO.
O projeto tem como objetivo fomentar a participação da sociedade civil, de forma consciente e efetiva, na política de dados abertos governamentais, por meio da execução de atividades de caráter técnico e especializado, pelo W3C Brasil, hospedado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Tais atividades possibilitarão o desenvolvimento de ferramentas e produtos capazes de conscientizar os cidadãos e dotar o governo de instrumentos, para a potencialização do uso de dados governamentais em favor do controle social e da melhoria da gestão pública.
Os cidadãos têm exigido cada vez mais a disponibilização de dados e informações governamentais e, para atender essa demanda, diversos governos nacionais e internacionais vêm desenvolvendo políticas que ressaltam o uso das tecnologias em prol da transparência.
É nesse contexto que se insere este projeto, cujos resultados propiciarão significativos avanços na disponibilização de dados públicos pelo Governo Brasileiro, inclusive porque possibilitarão o aprimoramento de iniciativas reconhecidamente de importância, na área da transparência ativa, tal como o Portal da Transparência do Governo Federal.
A Lei de Acesso à Informação, especificamente no artigo 8o, explicita a importância de disponibilizar as informações em formato aberto e acessível para todos os cidadãos brasileiros. Assim, o vídeo ilustra a importância dos dados abertos para a sociedade, especialmente as diversas utilidades que proporcionam no cotidiano das pessoas. De uma maneira divertida, o vídeo nos permite refletir sobre as possibilidades de uso prático dos dados abertos e as melhorias e facilidades que podem proporcionar tanto aos gestores públicos como a todos os cidadãos.
Veja o novo vídeo do OD4D que explica a utilidade dos dados abertos governamentais para aumento da transparência e eficiência dos governos, assim como uma breve explicação do alcance do projeto OD4D.
Uso e Reuso de Dados Abertos: a parte que entra em contato com o ser humano
Publicado por: yaso
Tags: Dados Abertos Governamentais, datavis, desenvolvimento econômico, design, design de visualização, Linked Data
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Como foi dito no post que acompanhou a breve exposição sobre o Gerenciamento do Ciclo de abertura de Dados em ambientes governamentais, feita durante o primeiro curso sobre Dados Abertos para entidades públicas da América Latina e Caribe, o planejamento adequado de um ciclo de processos é importante para manter a qualidade em todas as etapas que ele contempla. Abrir dados é uma ação que almeja o maior controle social e a maior eficiência/eficácia do Estado, através da transparência e prestação de contas.
A abertura de dados é importante porque possibilita ao cidadão conferir, analisar, acompanhar e sugerir políticas públicas que sejam mais adequadas às suas necessidades. A parte chave do ciclo de abertura de dados que mantém o processo em funcionamento é justamente aquela que precisa da interface do Estado com os cidadãos para conseguir coletar/extrair os dados ou permitir o Uso e Reuso desses dados. Como vivemos em uma era onde a tecnologia pode ajudar a realizar essa interface, ela fica a cargo de duas áreas: a criação de serviços e interface com o usuário, sendo que a primeira área citada quase sempre engloba também interfaces diretas com o usuário.
Como bem disse o professor Sílvio Meira da UFPE, uma interface pode ser uma parte de um sistema complexo de fluxo de dados/informações. Na imagem abaixo é mais fácil visualizar as várias partes que podem compor um sistema assim. Muitas vezes a parte que interage com o cidadão é a feature de um sistema. Um exemplo são algumas “apps” que tem uma ligação intrínseca com o modo como o dado foi exposto e como será consumido ou utilizado.
O profissional responsável por projetar interfaces adequadas para a interação dos humanos com as máquinas é o Designer. É ele quem pensa a parte que ficará exposta e de que maneira ela poderá interagir melhor com seu usuário. Na área de análise de dados, o jornalismo tem se destacado por incorporar designers e programadores às suas equipes para proporcionar ao leitor uma melhor compreensão sobre os dados. Os designers que trabalham com esse tipo de informação são os Designers de visualização de dados, também chamada de DataVis. Trata-se do trabalho de recortar uma parte da informação e exibi-la de modo gráfico com o objetivo de facilitar a absorção da mensagem ou melhorar a compreensão sobre dados.
Alguns bons exemplos de visualizações de dados são os gráficos do New York Times, que com frequência apresentam dados de uma maneira mais palatável para os seres humanos. Um outro exemplo é o “every day is a tax day“, vencedor do DataVis Challenge. A interface apresenta um relógio que mede a quantidade de horas trabalhadas relativas aos impostos pagos em um determinado período, para determinadas faixas de salário.
São interfaces que apresentam essencialmente dados em uma interface que foi projetada e desenhada por um designer, segundo um contexto pré-analisado, visando sempre a melhor absorção da informação pelos humanos.
Para saber mais sobre DataVis, aqui estão alguns links:
http://datavis.tumblr.com/
http://datavisualization.ch/showcases/
https://twitter.com/search?q=%23datavis
http://pinterest.com/darth_mall/data-vis/
Entretanto, o conceito de visualização de dados não está restrito ao Jornalismo. Com o crescimento das competições que visam gerar valor para bases de dados abertas por meio de aplicações construídas, tem ficado cada vez mais claro que o papel do designer é definitivo no uso das interfaces que dão acesso aos dados.
Em outras palavras, pra que os usuários consigam entender os dados é necessário pensar a interface para que ela atinja esse objetivo.
Quando o objetivo é gerar uso e reuso de dados algumas instituições tem optado por incentivar a construção de aplicativos que exibem opções de input e output para dados. Por exemplo: pode-se verificar se uma linha de ônibus cujo itinerário está disponível em um aplicativo está sendo muito utilizada pelos cidadãos, e desse modo pensar em aumentar o número de veículos coletivos em determinados horários para evitar a lotação dos carros combinando a entrada de dados sobre os itinerários de ônibus com conceitos de geolocalização em dispositivos mobile.
Em quaquer ambiente de interação homem-máquina é preciso que a interface seja devidamente trabalhada para a melhor absorção das informações. Existem vários exemplos de iniciativas de governo que tratam de pensar a interface para o melhor entendimento do cidadão sobre os dados. o Energy.gov, é um destes exemplos. O site, além de expor dados relacionados com o consumo energético dos Estados Unidos, exibe opções de visualizações em mapa ou gráficos que facilitam o entendimento dos cidadãos nos temas.
Fica claro que a integração do processo em metodologias pré-definidas é importante para que o projeto fique bem desenhado e projetado para a melhor experiência do usuário, afinal, um dos objetivos da abertura de dados é tornar o cidadão mais consciente do uso dos recursos pelo Estado, bem como gerar documentos de apoio à tomada de decisão para os gestores públicos. Para tal, os dados precisam ser Human readable.
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5 estrelas, administração pública, Curso de dados abertos, Dados abertos, Dados Abertos Governamentais, OGP, Open Government Partnership, Transparência, XLM
Essa atividade é organizada pelo W3C Brasil, em parceria com CEPAL e apoio do Centro Internacional de Investigación y Desarrollo de Canadá (IDRC), no âmbito do projeto Open Data for Public Policies in Latin America and the Caribbean (OD4D).
O curso é direcionado a gestores públicos e responde à demanda de melhorar as capacidades técnicas das entidades públicas interessadas em desenvolver iniciativas de abertura de dados. Com foco na capacitação dos participantes, para que possam ser “multiplicadores” do conhecimento adquirido em seus respectivos países, o curso oferece a possibilidade de aprender sobre o desenvolvimento de iniciativas de dados abertos, compartilhando boas práticas e experiências, bem como promover debates sobre o tema e suas potencialidades para a formulação de políticas públicas e desenvolvimento de uma economia do conhecimento mas inclusiva na região.
O curso acontece em paralelo às atividades do primero “Encontro Regional da Parceria para Governo Aberto (OGP) para América Latina e Caribe“, o que proporcionará importantes encontros com organizações e atores interessados nos temas de dados abertos, transparência e governo aberto.
“A produção e publicação de dados abertos em formato que permita sua reutilização favorecem a transparência, a luta contra a corrupção e promovem uma relação mais participativa e colaborativa entre cidadãos e governo”, afirma Vagner Diniz, gerente do W3C Brasil.
Primeiro curso para entidades públicas da América Latina e Caribe
Publicado por: Caroline Burle
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administração pública, América Latina, Caribe, Dados abertos, Dados Abertos Governamentais, Dados Linkados, Repositórios, Transparência
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O curso começa na tarde de 9 de janeiro de 2013 e segue em paralelo às atividades do encontro regional da Open Government Parntership nos dias 10 e 11.
Características dos candidatos
Gestores que possam multiplicar o conteúdo em seus países. Preferencialmente de organismos de tecnologia da informação.
Conteúdo da capacitação
09 de janeiro de 2013 – Aula 2 ILPES
14:30 – 18:00 CONCEITOS GENERAIS SOBRE DADOS ABERTOS
Tarde
14:30 – 15:30 – Introdução (Vagner Diniz)
15:30 – 16:30 – Conceitos gerais sobre dados abertos (Felipe Heusser)
Abrir dados: Como colocar os dados na web?
Impacto dos dados abertos nas políticas públicas e dessenvolvimento econômico local
16:30 – 17:00 Coffee Break
17:00 – 17:30 – Como admisnitrar os dados? (Vagner Diniz y Caroline Burle)
Open Data Value Chain
Estratégias para abrir dados
17:30 – 18:00 – Como administrar os dados? (Marc Garriga Portola)
O caso da OpenData España
10 de janeiro de 2013 – Sala Z-407 09:00 – 18:00 ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO
Manhã
09:00 – 10:30 – Quais dados abrir? (Yasodara Córdova)
Identificação de informações relevantes para a publicação
5 Estrelas
10:30 – 11:00 Coffee Break
11:00 – 12:00 – Introdução a ferramentas (Yasodara Córdova y Christian Moryah Contiero Miranda)
Catálogos e repositórios de dados abertos
CKAN
APIs
12:00 – 13:00 – Integração de Dados (Bernadette Loscio)
Uso de standards
Tarde
14:30 – 15:30 A qualidade dos dados abertos (Bernadette Loscio)
Formatos abertos de arquiivos: XML; RDF; outros
15:30 – 16:30 Introdução à Web Semântica
16:30 – 17:00 Coffee Break
17:00 – 17:30 Introdução a aplicações de dados abertos (Yasodara Cordova)
Mapa de sistema
17:30 – 18:00 Aplicações de datos abiertos (Anca Matioc)
Casos de datos estructurados
Aplicaciones que utilizan datos abiertos
11 de enero de 2013 – Sala Z-407 09:00 – 13:00 USO DE DADOS ABERTOS
Mañana
09:00 – 10:00 Web Semântica (Bernadette Loscio)
Estrutura: ontologias; semântica; vocabulário
Linked Data
10:00 – 10:30 Business e Dados Abertos (Francois Bancilhon)
10:30 – 11:00 Coffee Break
11:00 – 11:30 Business e Dados Abertos (Javier Pajaro)
11:30 – 12:00 Capacitação online de Dados Abertos (Andrea Ruz)
12:00 – 13:30 Debate e conclusões
Atualizado em 04 de janeiro de 2013. Esse programa pode ser alterado a qualquer momento.
Biografías y Presentaciones
Anca Matioc
Soy la coordinadora regional de Desarrollando América Latina, una iniciativa de la sociedad civil donde en varios paises de la región desarrolladores web, diseñadores gráficos, periodistas, y ciudadanos interesados en crear un cambio en su sociedad se sientan por 36 horas y crean aplicaciones cívicas que utilicen datos abiertos. También coordino una inciativa inspirada en la nuestra, Desarrollando el Caribe. En Abril de 2011, me integré al equipo de la Fundación Ciudadano Inteligente, una organización sin fines de lucro que trabaja en fortalecer la democracio y reducir la desigualdad en América Latina a través del uso innovador de las tecnologías de la información. Me titulé de la Universidad de Wisconsin – Madison en Estudios Internacionales, Estudios Latinoamericanos, y Español. Mis intereses incluyen desarrollo internacional, transparencia, datos abiertos, y gobierno abierto. Me pueden seguir en Twitter @AncaMatioc
Ver la presentación sobre Desarrollando América Latina
Bernadette Farias Lóscio
Es licenciada en Ciencia de la Computación por la Universidad Estadual do Ceará (1995), maestría en Ciencia de la Computación por la Universidad Federal do Ceará (1998) y doctorado Ciencia de la Computación por la Universidad Federal de Pernambuco (2003). Actualmente, es profesora adjunta de la Universidad Federal de Pernambuco. Tiene experiencia en la área de Ciencia de la Computación, con énfasis en Banco de Datos, actuando principalmente en los siguientes temas: Integración de Datos, XML, Web Semántica, Ontologías, Sistemas de Apoyo a Decisión y Dataspaces. Ver la presentación sobre integración de datos
Caroline Burle
Responsable por las relaciones institucionales do W3C Brasil, licenciada en Relaciones Internacionales por la Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, con especialización en negociación por la Fundação Getúlio Vargas – FGV y haciendo maestría en Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas, por la Universidad de Campinas – UNICAMP.
Ver la presentación
Marc Garriga
Recientemente ha creado la empresa Desidedatum Data Company (desidedatum.com), centrada en dar servicios relacionados con la gestión de datos (esencialmente OpenData, BigData (SmartCity) y DataJournalism). En este sentido cabe destacar que actualmente está participando en el desarrollo de la futura plataforma Smart City del Ayuntamiento de Barcelona. Ver la presentación
François Bancilhon
François es CEO de Data Publica, un importante actor en Open Data / Big Data space en Francia. Es co-fundador y hay gestionado muchas startups de software en Francia y en Estados Unidos (Data Publica, Mandriva, Arioso, Xyleme, Ucopia, O2 Technology). Antes de ser emprendedor, François era investigador profesor universitario, en Francia y en Estados Unidos, especializado en database technology. François tiene grade en engeñaría en École des Mines de Paris, PhD por la Universidad de Michigan y doctorado por la Universidad de Paris XI.
Javier Pajaro
Es co-fundador y CTO de Junar, “The easiest-to-use open data platform”. En Junar define y lidera la ejecución del roadmap de producto, y diseña y programa el motor de scraping que permite extraer, curar y transformar a demanda datos desde diversos tipos de fuente.
Anteriormente lideró tecnológicamente la adopción de SOA y BPM en BancoEstado de Chile, fue technology owner en Idea Factory Software y desarrollador en Oracle.
Es Ingeniero de software de la Universidad de Belgrano y tiene un posgrado en Gestión de empresas tecnológicas de la Universidad de San Andrés.
Ver la presentación
Marc Garriga
(@mgarrigap en Twitter) es ingeniero informático por la Universidad Politécnica de Cataluña (UPC) y licenciado en Investigación y técnicas de mercado (Marketing) por la Universidad Abierta de Cataluña (UOC). Fue consultor eBusiness especializado en la administración electrónica. Desde hace 4 años se ha focalizado en la apertura de los datos públicos (Open Data) dónde es un reconocido consultor español que ha participado en numerosas iniciativas en dicho ámbito (como, por ejemplo, fue impulsor del servicio de datos abiertos del Ayuntamiento de Barcelona; participó en tareas relacionadas con el debate acerca de cómo gestionar los datos en el marco de la futura versión de la Agenda Digital de la Comisión Europea o más recientemente en la actualización del principal servicio Open Data español: el servicio Open Data Euskadi). En noviembre 2012 fue designado coordinador del grupo Open Data España, asociación que agrupa a las principales administraciones públicas españolas, y otras organizaciones, que han abierto datos. Ver la presentación
Vagner Diniz
Vagner es gerente de la ofinica de W3C Brasil. Es ingeniero eletronico, con especializacion consegiuida en la Fundacion Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, y en la Universidad de Genebra, Suiza. Vagner tiene una larga experiencia en gobierno electronico, se desempeno en la administracion publica y es membro fundador del Institutio ITIP – Instituto de Estudios de Tecnologia para la Innovacion en la Gestion Publica. Actualmente esta dirigiendo sus esfuerzos de investigacion sobre el papel del Estado en la reduccion de la asimetria de informacion entre los ciudadanos. Ver la presentación
Yasodara Córdoba
Conocida como Yaso, es strategy designer, que se unió a la Oficina del W3C Brasil en mayo. Ella esta envolveda con LabWeb, algunos de los proyectos de Plataforma Abierta Web. Escribe para el blog del W3C Brasil y se puede encontrar en el twitter @yaso. Se graduó en Diseño en la Universidad de Brasilia y es Post Graduada en Gestion de Marketing. Antes de trabajar en el W3C Brasil, trabajó como consultora para el Gobierno de Brasil en proyectos sobre innovación digital, como consultora tecnica en el Ministerio de Justicia y en las bibliotecas digitales en el Ministerio de Cultura y medios de comunicación social para el e-gobierno en el Secretario General de la Presidencia de la República. También ella está comprometida con el desarrollo de software libre y desarrollo ágil en el diseño.
Durante o primeiro dia (26 de novembro), foi destacado o papel fundamental que o governo eletrônico desempenhou e continua a desempenhar na transformação da administração pública para melhorar a eficiência do Estado, e sua importância em fomentar a participação cidadã, um fenômeno destinado a aumentar significativamente devido à crescente interoperabilidade das atividades e serviços diretos aos cidadãos.
Amplo espaço foi dedicado ao tema dos desafios emergentes para o governo eletrônico, como o papel das redes sociais, a computação nas nuvens (cloud computing) e governo móvel (m-gov). Durante a última parte da tarde também foram discutidos mecanismos para monitorar o progresso no tema de governo eletrônico, discutindo indicadores e classificações dadas pelo DPADM do UNDESA e do Fórum Econômico Mundial.
Além disso, haverá vários painéis sobre questões emergentes de governo eletrônico, destacando sobre dados abertos e privacidade de dados pessoais. Elisa Calza, coordenadora do OD4D para a CEPAL, participa do painel sobre dados abertos, que pode ser visto por streaming (em espanhol), às 11 horas da Costa Rica. (15h no Brasil).
Mapeamento do estado de desenvolvimento dos dados abertos governamentais na América Latina e no Caribe
Publicado por: Caroline Burle
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administração pública, América Latina, Caribe, Dados abertos, Dados Abertos Governamentais, dados governamentais, Transparência
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No âmbito do projeto OD4D está sendo realizado um mapeamento das experiências e iniciativas de dados abertos governamentais existentes na América Latina e no Caribe.
Sem a intenção de definir um ranking entre os países e as experiências, o objetivo deste mapeamento é oferecer uma imagem sintética da situação das iniciativas acerca dos Dados Abertos Governamentais na região, e representa um primeiro diagnóstico qualitativo sobre as estratégias de abertura de dados governamentais desenvolvidas pelos diferentes países da região, destacando a heterogeneidade e os pontos fortes de cada experiência.
Para ir além do mero componente técnico dos dados e fornecer uma análise mais completa do “ecossistema” de Dados Abertos Governamentais, identificamos quatro dimensões:
Dimensão normativa e regulatória
Dimensão Institucional
Dimensão Técnica
Dimensão de utilização, reutilização e consumo
Os relatórios dos países estão actualmente disponíveis apenas em espanhol (ir para ver a lista completa de relatórios de países disponíveis).
Cores:
Azul = atualizado Roxo = para atualizar Vermelho= em execução
Conforme os habitantes da costa leste, assolados pelo furacão, recorrem aos mapas da crise na Internet em busca de novas informações e avisos de evacuação, nós todos deveríamos parar e reconhecer os nerds das planilhas, defensores da abertura dos dados governamentais,que agora embasam essas ferramentas online.
Desde o“hurricane hub” (central do furacão) do Google ao mapa de evacuação do The New York Times, ferramentas essencais que podem salvar vidas utilizam um grupo relativamente relegado de programas governamentais que divulgam informações que levam ao seu desenvolvimento por terceiros. “Dados abertos são fundamentais em situações de crise, pois permitem ao governo informar e servir mais pessoas do que seria possível através dos seus canais tradicionais. Ao tornar os dados disponíveis gratuitamente em formato utilizável por desenvolvedores com atitude cívica e plataformas tecnológicas, o governo pode potencializar exponencialmente a sua capacidade de comunicação e prestação de serviços”, escreve a Oficial Digital Chefe da Cidade de Nova York, Rachel Haot, em e-mail ao TechCrunch (esperamos que enviado de um local seguro).
O movimento pequeno, porém tenaz, dos dados abertos se baseia na crença de que cidadãos podem construir ferramentas fantásticas e ainda desconhecidas com o extenso volume de dados armazenados nos servidores do governo. “Estamos possibilitando que empreendedores e inovadores em todos os ramos tenham acesso a informações que estão paradas nos cofres do governo em formato legível por máquinas” disse Todd Park, conselheiro sênior em tecnologia do Presidente Obama. Eles vão “criar todos os tipos de serviços e produtos que agora mal podemos imaginar”.
Foi o Presidente Reagan que originalmente liberou os dados do Sistema de Posicionamento Global (GPS) em reposta ao abatimento de um avião comercial que acidentalmente adentrou o território soviético. No entanto, ele nunca poderia ter imaginado que o GPS um dia impulsionaria toda uma indústria, bem como produtos de navegação para smartphones e veículos.
Entre uma crise nacional e outra, os defensores dos dados abertos são relegados ao fim da fila de prioridades dos governos. Afinal, no meio de uma recessão galopante e guerras milionárias no exterior, é tentadora a ideia de cortar programas que envolvem o pagamento do salário de programadores para transferir os dados privados para planilhas públicas (esses programas, portanto, estão constantemente sob ameaça de perderem o patrocínio). Quando os dados abertos estão ligados aos pára-raios partidários, eles podem provocar a ira de determinadas facções governamentais pequenas.
Mas graças à sua fé no poder da liberação de dados, os moradores da costa leste estão um pouco mais seguros (e o resto do mundo se beneficia de alguns produtos legais, como o Google Mapas). Então da próxima vez que você ler uma história sobre um programador exigindo veementemente a abertura dos dados de algum serviço aparentemente obscuro do governo, como máquinas de bilhetes em estacionamentos, deixe um comentário embaixo do artigo dizendo um simples “obrigado”. Nunca se sabe como o fruto do trabalho dele afetará a você ou aos seus queridos.
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O orçamento público deve expressar o planejamento das ações para atender às necessidades e prioridades da população. E sua execução deve ser o mais transparente possível para permitir um amplo acompanhamento. No Brasil, há legislação que obriga a publicação na Web e em tempo real dos dados detalhados da execução do orçamento das cidades (Lei Complementar 131). Porém, a realidade é que pouquíssimas pessoas entendem esse conhecimento e se apropriam dele.
Com essa motivação, foi criado o projeto que busca oferecer ferramentas para que a sociedade possa conhecer melhor a temática do orçamento público, exercer o controle e fiscalização dos gastos realizados em equipamentos públicos da cidade e promover ações concretas no seu bairro. Por isso, esse projeto foi batizado de “Cuidando do Meu Bairro”.
Ao mostrar, em um mapa, a localização dos gastos previstos ou realizados nos equipamentos públicos dentro do município, acredita-se que o cidadão poderá identificar as questões orçamentárias com sua realidade cotidiana. Além dessa ferramenta disponibilizada na web, pretende-se elaborar um material didático sobre o orçamento, que apoiará atividades de capacitação e de atuação nas comunidades.
Essa iniciativa está sendo organizada por pesquisadores do Grupo de Politicas Públicas para Acesso à Informação (GPoPAI) da Universidade de São Paulo, em conjunto com a Rede Nossa São Paulo.
Com o controle social georreferenciado, uma comunidade bem informada sobre a alocação de recursos públicos em seu território tem mais poder para participar e fiscalizar o funcionamento ou construção dos equipamentos públicos, reduzindo o impacto da corrupção na garantia de direitos e permitindo uma cultura de monitoramento.
Dados Abertos movimentam Conferência do W3C Brasil
Publicado por: Danielle Pereira
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A cidade de São Paulo recebeu, entre os dias 18 e 20 de outubro, a 4ª Conferência Web.br, evento realizado pelo W3C Brasil que discutiu o futuro da web. E Dados Abertos foi um tema que gerou bastantes debates.
Para o gerente do W3C Brasil, Vagner Diniz, discutir a abertura de Dados é fundamental quando falamos de evolução da web. Por isso, o assunto esteve presente em várias atividades da programação, como em painéis, palestras, nas conversas do coffee break e na maratona hacker:
“Cada vez mais nós temos novos tipos de dispositivos com a capacidade de se contectar na internet. E essa conexão, na internet, de diferentes tipos de dispositivos só faz sentido se esses dispositivos puderem conversar entre si, se eles puderem trocar informação entre si, de tal forma que essa troca de dados possa enriquecer a utilização de cada um desses dispositivos conectados. Quando nós falamos de uma web aberta, que é o tema desta Conferência, nós estamos falando de uma web que abarca esses dispositivos conectados. E, ao falar de uma web aberta que abarca dispositivos conectados, nós estamos falando de Dados Abertos. Porque é fundamental ter dados que podem fluir de um lugar para outro, sem dificuldade, ou dados através dos quais, no meu dispositivo, eu possa ter acesso à dados em outro dispositivo para enriquecer minha experiencia na web”.
Com a sala lotada logo cedo, às 9h da manhã, a palestra de Jeanne Holm (evangelizadora do Data.Gov e Arquiteta Chefe de Sistema do Jet Propulsion Laboratory da NASA) trouxe a experiência dos Estados Unidos na abertura de dados e o impacto disso na vida dos cidadãos. Em entrevista exclusiva, Jeanne Holm disse que o trabalho que o Governo dos Estados Unidos realiza neste quesito está focado em como oferecer mais dados, informações e serviços aos cidadãos para que eles possam tomar melhores decisões diariamente.
Segundo ela, a iniciativa governamental de Dados Abertos conta com a participação de 180 agências que disponibilizaram mais de 400 mil bases de dados até o momento.
“Mas o interessante disso tudo é quando desenvolvedores, como estes que estão aqui na Conferência hoje, colocam suas mãos nesses dados e fazem aplicações ou websites, ou jornalistas de dados fazem análises que ajudam a entender o que aqueles dados significam”.
Você confere a entrevista completa no vídeo abaixo (disponível, no momento, apenas em inglês):
Outro destaque da Conferência foi o anúncio do Ministério da Justiça, que confirmou sua primeira publicação no dados.gov.br. De acordo com Francisco Carvalheira, Coordenador do Programa de Transparência e Acesso à Informação do Ministério da Justiça, o órgão decidiu tornar pública a base de dados de reclamações dos consumidores através dos Procons de todo o país. As “reclamações fundamentadas” são um procedimento administrativo previsto no Código de Defesa do Consumidor e que representam 15% das reclamações registradas nos Procons.
“A gente acredita que a sociedade vai poder pensar diversos usos possíveis para essa base. E a gente acredita que a publicação dessa base em formato aberto vai contribuir para a própria política pública de Proteção e Defesa do Consumidor”.
A novidade foi anunciada pelo representante do Ministério da Justiça durante o Painel: “Como tirar o melhor proveito da Lei de Acesso à Informação”. Nele, Francisco Carvalheira contou que o órgão recebeu, até agora, 2.047 pedidos de acesso à informações.
E para agregar a prática aos debates, o Web.br abriu espaço para que jornalistas, programadores e webdesigners pudessem trabalhar juntos em bases de dados já existentes para gerar informação. Durante a maratona hacker Decoders, foram apresentados cases de Dados Abertos e construídos projetos de aplicativos que fazem uso de base de dados públicas.
Zeno Rocha é desenvolvedor e conta que ele e um amigo criaram um jogo especialmente para apresentar no Decoders e incentivar os desenvolvedores participantes. O é um aplicativo que busca levar aos jovens usuários do Facebook informações sobre políticos de forma lúdica, explicou:
Já os desenvolvedores Kako e o Rafael viram seu projeto Transpolítica ser o campeão do Hackthon Esta foi a primeira vez que os dois realizaram um trabalho com Dados Abertos. Saiba mais: