Dados Abertos para Desenvolvimento da América Latina e Caribe » Como fazer

Como Participar

Como fazer

É muito importante ter em mente que, para ser considerado aberto, todo dado público deve ser completo, acessível, primário (sem tratamento estatístico), atual, compreensível por máquina, não discriminatório (sem necessidade de cadastro, por exemplo), não proprietário e com licenças que garantam esses princípios e não cerceiem a liberdade de uso.

Muitos dos dados disponíveis publicamente não estão realmente abertos. Às vezes, estão publicados em formatos proprietários, incompreensíveis para um programa de computador e com licenças restritivas; eles podem vir em tabelas HTML, arquivos em texto plano ou em PDF. Cabe, portanto, aos desenvolvedores traduzir essas informações, cruzar dados e publicá-los seguindo as regras e princípios estabelecidos.

Já as instituições interessadas nesta abertura de dados devem criar um plano para suas atividades. Tarefa esta que inclui desde a definição de quais informações serão publicadas, as formas de divulgação e visualização, até as estratégias de incentivo de uso dos dados por comunidades e ativistas.

O movimento internacional de abertura de dados governamentais está embasado em propostas por David Eaves:

  • Se o dado não pode ser encontrado e indexado na web, ele não existe.
  • Se não estiver aberto e em formato compreensível por máquina, ele não pode ser reaproveitado.
  • Se algum dispositivo legal não permitir sua reaplicação, ele não é útil.

 

Ou seja, para abrir dados é preciso, em primeiro lugar, identificar informações controladas por governos, empresas etc. Depois, elas devem ser representadas de forma compreensível por máquina, para, então, serem disponibilizadas para acesso de todos.

Abaixo, relacionamos uma série de documentos que podem servir de guias para governos, desenvolvedores e interessados nos processos de abertura de dados. Confira: